O vento frio sopra
O silêncio tão poucas vezes quebrado
Torna-se quase angustiante,
Pressinto sua sombra distante,
Noto seus passos calados,
Tua voz suave me ilumina.
Não sei o que realmente sinto,
Eis que é algo entre o medo e a ternura,
Teus olhos mostram-me segredos
e uma verdade que eu talvez
eu preferisse não ver.
Ao fundo, tuas mentiras,
Bobagens ou marcas em você?
O mundo que tanto escondes...
Matas, morre...sem perceber.
Aproximo ou me afasto?
Perguntaria a ti, doce criatura...
No entanto, em teus gestos encontro ternura...
E o medo some sem que eu possa entender.
Até onde eu deveria crer...?
que em teus braços, doce criatura...
teu veneno me faz perecer

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