E em meus sonhos
,
eu corro...
As figuras por de trás de mim se destorcem
Um enigma de cores que deixo para trás
Meu coração acelera mais minha voz não sai
Paro, repentinamente...
Respiro,
Respiro,
Respiro...ofegante
Minhas mãos buscam apoio em meus joelhos
E é como se eu não mais me contesse em mim
Sou um frasco pequeno por onde o liquido escorre
Há sentimento demais
Há vontades demais
E um grito engasgado
Preso, guardado, amarrado em minhas cordas vocais.
Respiro fundo e caminho.
Sou outra vez mais um frasco em meio a estante
Mais uma na multidão.