Não sei,
O vento hoje sopra forte
e apaga minhas pegadas
esqueço o caminho que pisei
mais nunca as marcas que este me deixou
A areia do tempo não nega
Me entrega, eu me entrego
Sem admitir aceito as consequências
do que o meu fingir me causou
Mais escrever tem mesmo destas coisas
Tornamo-nos espelho daquilo que nunca existiu
Pra dar vida ao que no fundo,
foi o que nos criou.
À deriva
Seria eu folha em branco?
Desperto e recomeço
Não faço pausas, nem tão pouco rodeios
Hoje quero ser por inteiro
Pois as pequenas gotículas pausadas do meu passado
Ainda deixam-me marcas das quais eu jamais esquecerei.
Obscuro,
o mundo gira a par de tudo
Guarda meu segredo em vão
Ouço as vozes ao meu redor
Mais já não mais fujo
Deixa-me guiar
Pelo caminho que eu mesmo tracei
sem saber aonde iria chegar.
Passos, vozes...ao fundo
Concentro-me mas deixo-me levar
Distraído, em silêncio.
Fui ao final do mundo
Só pra jogar estas palavras ao mar.
Desperto e recomeço
Não faço pausas, nem tão pouco rodeios
Hoje quero ser por inteiro
Pois as pequenas gotículas pausadas do meu passado
Ainda deixam-me marcas das quais eu jamais esquecerei.
Obscuro,
o mundo gira a par de tudo
Guarda meu segredo em vão
Ouço as vozes ao meu redor
Mais já não mais fujo
Deixa-me guiar
Pelo caminho que eu mesmo tracei
sem saber aonde iria chegar.
Passos, vozes...ao fundo
Concentro-me mas deixo-me levar
Distraído, em silêncio.
Fui ao final do mundo
Só pra jogar estas palavras ao mar.
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