A neblina não me deixava ver com clareza mais eu podia sentir...
Sentir o cheiro, o perfume, o calor que emanava do corpo dele
Tudo evindênciava sua presença...
Apressei o passo, mudando levemente de direção
O encontro não era desejado, por nenhuma das partes
E ele deixara isso bem claro.
Claro, porém inevitável.
Senti o toque brusco do esbarrão de ombros
Esperei o olhar que queimaria meu ser
como se eu tivesse culpa pelo encontro indesejado.
Esperei em vão,
O que recebi em lugar disso, no entando
Deixou-me atordoada.
Como ele podia sorrir?
Um sorriso doce e amável,
como de quem se desculpa
que nada condizia com a sensação brusca do esbarrar.
O olhar que mantinha a cordialidade do sorriso
e não mais que isso.
Um ultimo momento, um adeus antes do que estava por vir.
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