Desespero




E entre todo os outros sentimentos
e angustias que cercam a raça humana
Eis que surge o desespero

O não crer em si mesmo,
A falta de voltande de levantar da cama,
A angústia incessante de todas as dúvidas

Fechar os olhos torna-se dificil,
abri-los então...
quase que desnecessário

No entanto, desesperados,
como nós,
Ao mesmo tempo que perdem a vontade de viver
Correm em direção a qualquer possibilidade
Agarram-na com tanta força
Que as vezes não percebem
que agarram-se a reflexos do passado

O desespero que rasga gargantas em pranto
Que nos faz inuteis e que nos tira o dom da vida
Pode sim ser superado,
No entando, o desesperado
Em seu frenesi
Nem se quer nota
A resposta que está em sua frente

Perde-se então em alucinações
Em sonhos, em tudo o que PODERIA SER
em tudo que ele QUERIA
E esquece-se do essêncial

Esquece de tudo o que conquistou,
De tudo o que Valeu á pena,
De todos os bons momentos...

Perde-se num déja-vu de lembranças ruins
Esquece de tudo num sopro....

Surge então a figura do reflêxo das ilusões
daqueles que por sonhar de mais
esquecem que a verdadeira alegria está no viver
No errar e aprender, no reconhecer
Não apenas no que dá certo,
Mais em cada erro que nos torna forte
Em cada superação...

Aos desesperados, como eu fui, sou e até me atrevo a dizer...
COMO TODOS NÓS UM DIA FOMOS OU SEREMOS
Apenas deixo o pensamento e a certeza de que...

Nenum mal é insuperavel,
Nenhuma dor é incuravel,
Nenhum amor é impossivel
e...
principalmente
NENHUM ERRO É IMPERDOAVEL.


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